Para auxiliar mães e pais sobre os cuidados que precisam ter com seus filhos, sem que comprometam a diversão, elaborei um guia básico de um verão seguro e saudável para os baixinhos.
Exposição ao sol
Os bebês podem ficar expostos ao sol a partir dos dois meses, em horários de pouca insolação, ou seja, antes das 10h ou após as 17h. Próximo ao meio-dia ocorre o aumento das irradiações, tanto ultravioleta quanto infravermelha, que são danosas para a pele em geral, principalmente para a dos pequeninos. Em curto prazo, essas irradiações podem provocar até lesões cancerosas.As crianças maiores, por terem a pele um pouco mais desenvolvida, podem ter uma exposição maior ao sol sem, no entanto, abusar, obedecendo ao bom senso e a proteção solar aconselhável para sua idade. Mesmo os bebês, se por algum motivo, forem expostos ao sol fora do horário recomendado, também devem usar o protetor solar, desde que os fabricados especialmente para a sua pele delicada. O produto deve ser aplicado de 30 a 60 minutos antes do início da exposição ao sol, repetindo a aplicação a cada hora.
Vale lembrar que a exposição ao sol precisa ser progressiva. Comece com um ou dois minutos, primeiro nas pernas e aumente gradativamente a área exposta e o tempo de permanência, até chegar ao corpo todo e ao máximo de quarenta minutos diários ? apenas para os maiores. O uso de chapéu também é indicado em todos os casos.
Respeitando os itens citados acima, a criança também está liberada para a praia a partir dos dois meses de idade. Porém, outros cuidados muito importantes são necessários, como evitar o contato da criança com a areia e a água do mar, se poluídos, devido ao risco de contaminação.
Piscina
Não há uma idade mínima para a entrada da criança na piscina, desde que seja realizada com toda a segurança e supervisão do adulto. Para os bebês, somente piscina inflável e rasa. Para o ingresso em piscina pública, os cuidados com as crianças devem ser redobrados, especialmente ao considerarmos locais com maiores riscos de contaminação. Todos os itens citados anteriormente também devem ser considerados.Alimentação e hidratação
Não se esqueça de oferecer líquidos para a criança, com frequência e abundância. Água e sucos naturais são indicados e não sucos artificiais ou refrigerantes. Quanto aos alimentos, os mesmos princípios devem ser seguidos: frutas e saladas frias, alimentos ricos em carboidratos, como arroz, feijão, milho, aveia, evitando-se alimentos muito temperados ou gordurosos, que são de digestão mais lenta.Roupas
No quesito roupas, preferir as mais soltas, de tecidos leves e naturais (algodão e linho) e cores claras, que favoreçam a circulação do ar no corpo. Se possível, aplicar também hidratante de pele, que deve ser neutro, sem corantes ou aromatizantes.Cuidados com a Pele
Vale lembrar, ainda, que em período de férias ou feriados a população em cidades da orla marítima aumenta substancialmente, aumentando também, proporcionalmente, o nível de poluição da areia e água das praias, com maior risco de se adquirirem doenças infecciosas.Além das afecções cutâneas, como dermatites de contato, eczemas, impetigos e micoses, as toxi-infecções intestinais, seja por vírus ou pelo consumo de alimentos contaminados, costumam ser os "estraga férias".
Os cuidados acima devem ser seguidos para garantir a saúde da criança e a tranquilidade dos pais, sem que seja necessário comprometer a liberdade dos pequenos para brincar e se divertir.
Um ótimo verão a todos!
Trianinha!!!
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